O Governo anunciou uma linha de crédito de 600 milhões de euros para as empresas, «abrangente para todos os setores», no âmbito das medidas de apoio governamentais de combate à inflação e ao aumento dos preços da energia. Esta linha vai ser operacionalizada pelo Banco de Fomento e esperam que esteja no terreno na segunda quinzena de outubro.
Em relação à linha de crédito, o Secretário de Estado, João Neves, garantiu que não limitações. «O único critério que pode limitar o acesso das empresas é a sua dimensão», afirmou.
O ministro da economia, António Costa e Silva, há pouco, em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, em específico, o reforço dos apoios às indústrias intensivas em gás. Esta medida custará 235 milhões de euros e alarga de 400 mil euros para 500 mil euros o teto máximo do apoio à indústria com consumos intensivos de gás, para mitigar o disparo da sua fatura de energia.
A taxa de apoio que cobre a diferença entre os custos com o fornecimento de gás de 2021 e de 2022 também passa de 30% para 40%.
Setor social com pacote de 125 milhões de euros
Para o setor social também vai ser aberta uma linha de crédito, mas de 120 milhões de euros, e uma comparticipação financeira para todo o setor, de cinco milhões de euros. Assim, o pacote para o setor social está avaliado em 125 milhões de euros.
LINHA DE CRÉDITO DE RESPOSTA AO AUMENTO DOS CUSTOS
- Garantia mútua
• Montante global: €600M
• Prazo: 8 anos
• Carência de capital: 12 meses• Empresas afetadas por perturbações:
– Preço da energia
– Preço das matérias-primas
– Cadeias de abastecimento
Execução: A partir da 2.ª quinzena de Outubro
(em atualização)
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