Esta sexta-feira, as taxas Euribor subiram a três, a seis e a 12 meses para novos máximos respectivamente desde Novembro de 2011, Fevereiro de 2009 e Dezembro de 2008.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de Novembro de 2015 e 3 de Junho de 2022).
No que diz respeito à Euribor a três meses, que entrou em 14 de Julho em terreno positivo pela primeira vez desde Abril de 2015, também avançou hoje, ao ser fixada em 1,543%, mais 0,041 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde Novembro de 2011.
A média da Euribor a três meses subiu de 0,395% em Agosto para 1,011% em Setembro.
No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor subiu esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,778%, mais 0,045 pontos, um novo máximo desde Dezembro de 2008.
Após ter disparado em 12 de Abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de Fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de Abril.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em Agosto para 2,233% em Setembro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de Fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
Em 8 de Setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de Julho, tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objectivo de travar a inflação.
No final da última reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juros não é a «norma», mas salientou que a avaliação será reunião a reunião.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.