Até ao próximo dia 30 de Dezembro, a exposição “Acaso Diverso”, de Arnaldo Alves, estará patente ao público na Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC).
Esta é uma exposição da autoria do artista vianense, conhecido pela famosa “Ana de Viana”, um pião em madeira que rodopia ao embalo do vira do Minho.
A mostra vai estar disponível até ao final do ano, sendo que haverá sessões com o autor a 16 e 30 de novembro e a 14 e 28 de Dezembro.
“Acaso Diverso” desvenda o gosto do autor pela natureza e pela figura humana, «numa mistura entre trabalhos que correm como planeado e outros que fogem por completo ao que o autor pretendia inicialmente».
«Esta exposição está relacionada com a investigação que gosto de fazer. Gosto de experimentar coisas e, às vezes, não corre tão bem. E o meu caso é mesmo esse, eu gosto de investigar e gosto de experimentar. Portanto, por que não continuar a experimentar e a questionar-me sempre quanto ao que poderei fazer com as coisas que correrem menos bem», explica Arnaldo Alves.
Expectante com a opinião do público, Arnaldo Alves revela que este seu “Acaso Diverso” nasce do seu gosto pela criação e pela descoberta.
«Faço as coisas que gosto de fazer. Gosto de experimentar para ver se resulta e, obviamente, muitas coisas não resultam, mas quando resultam, são as minhas coisas. Esta é a minha assinatura», refere.
O nome – “Acaso Diverso” – releva também a «descontração e o descomprometimento» de Arnaldo Alves, assim como o «espírito inovador e arrojado do autor», que gosta de arriscar e assumir os detalhes que não correram tão bem dentro do processo criativo.
«Eu assumo todas as peças. Houve algumas que racharam e eu assumo-as, por isso, não é de estranhar ver rachadelas em algumas das peças. Além disso, trata-se de uma exposição de cerâmica e em cerâmica pode haver alguns lapsos», conclui.