O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, foi acusado do crime de prevaricação pelo Ministério Público na sequência de uma certidão extraída da Operação Teia, adianta esta quinta-feira o ‘Observador’.
O caso assenta em suspeitas de que a empresa de comunicação de Manuela Couto, mulher do ex-autarca de Santo Tirso Joaquim Couto, tenha sido favorecida na adjudicação de vários contratos.
No centro da investigação está a sociedade “Mit – Make it Happen, Lda.” que realizou contratos com a Câmara Municipal de Caminha entre Abril de 2015 e Julho de 2016.
De recordar que, no âmbito do processo, Joaquim Couto acabou por renunciar, em 2019, ao cargo de presidente da autarquia e a todos os cargos públicos e políticos que ocupava no Partido Socialista.