Das mais antigas tradições, o Presépio de Natal é, ainda hoje, uma decoração sempre presente no Natal português.
O presépio é uma tradição que remonta ao século XIII e que ainda nos dias de hoje se cumpre na maior parte dos lares. As primeiras imagens que representam a natividade foram criadas em mosaicos no interior das igrejas e templos, remontando ao século VI.
Ainda que os presépios já fossem uma tradição pelo menos do século II, a verdade é que, para os pagãos, os deuses solares também nasceram em grutas: Zeus, Dionísios e Agni.
O primeiro presépio que consta na história foi elaborado na Igreja de Santa Maria em Roma, sendo posteriormente este costume alargado a outras igrejas.
Foi pela mão de S. Francisco de Assis (1181- 1226) que o presépio ganhou a representação que a Bíblia descreve da natividade, ocorrida numa gruta, com uma manjedoura, animais e figuras esculpidas, uma representação que se tornaria popular em todo o mundo cristão.
São Francisco começou a divulgar a ideia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus e o primeiro presépio foi construído em 1224, num cerimónia onde foi celebrada uma missa, que foi descrita como tendo um «ambiente verdadeiramente divino».
Nos dias de hoje, os presépios permanecem uma tradição e costume natalício, sendo que a construção e elaboração deste espaço continua a ocupar um lugar de destaque nos lares, tanto como a árvore de Natal e os doces natalícios.