Depois de vários dias a cair de forma incessante, naquela manhã de Dezembro, a chuva tinha dado algumas breves tréguas. As chaminés começavam a libertar os primeiros fumos, passavam poucos carros na rua e o sol tentava romper por entre as nuvens negras. No número 75 da Travessa do Monte de Cima, em Vila Verde, Elisa Araújo retirava as folhas que entretanto haviam caído sobre o presépio e desviava o curso de água que atravessava o quintal quando foi surpreendida pela nossa chegada. «Podemos entrar?», perguntamos. A resposta sai de pronto: «Claro!».
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