As deputadas do CDS-PP Ana Rita Bessa e Ilda Araújo Novo questionaram o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, sobre aquilo que entendem ser irregularidades no Concurso Externo de professores para o ano lectivo de 2018/2019.
Na pergunta enviada à tutela, as deputadas do CDS-PP querem que o Ministro confirme se nas colocações dos professores não foi respeitada a lista de preferência de cada um, tendo sido dada prevalência à colocação no quadro de zona pedagógica da escola onde estavam providos.
Pedem que confirme se esta situação pode configurar uma irregularidade, violando o princípio da transparência e imparcialidade, que nos concursos públicos devem ser respeitados.
Questionam também que medidas vão ser tomadas para colocar os professores de acordo com as suas preferências e tendo em conta a lista de graduação.
Os professores concorreram, de acordo com a sua graduação profissional, de que resultou uma lista de ordenação publicada a 29 de Maio de 2018.
Os professores concorreram a todas as vagas abertas, colocando no seu boletim de candidatura a lista dos quadros de zona pedagógica que entenderam, de acordo com a sua preferência.
«Não estavam, assim, obrigados a uma colocação imposta no QZP da escola onde estavam providos. No entanto, não foi este o resultado das colocações, publicadas a 24 de Julho», dizem as centristas.
Segundo o CDS-PP, «nas colocações dos professores não foi respeitada a lista de preferência de cada um, tendo sido dada prevalência, nos casos do nosso conhecimento, à colocação no QZP da escola onde estavam providos».
«Esta situação configura uma irregularidade, na medida em que determinou que alguém menos graduado passasse à frente de alguém mais graduado nas listas de colocação», frisam.