“Braga é uma cidade a descobrir e, sobretudo, a redescobrir. Por essa razão concebemos um curso teórico e prático, onde na parte teórica passamos a informação mais recente sobre o barroco de Braga e do Minho bem como o conhecimento sobre o nosso vulto maior, André Soares. Já nas aulas práticas valorizamos sobretudo uma nova maneira de olhar as obras, de modo a que cada aluno possa aproveitar de forma totalmente inovadora o que aprende nas aulas teóricas”. É desta forma que o investigador Eduardo Pires de Oliveira descreve a acção de capacitação em ‘Património Artístico e Arquitectónico Bracarense’, que está a orientar e a decorrer ao longo do mês de Março, envolvendo cerca de 15 formandos.
A formação é promovida pelo município de Braga e insere-se no âmbito do ciclo de formações SABER⟷FAZER: Património Artístico e Arquitectónico Bracarense, que dá continuidade ao plano de acção da Estratégia Cultural de Braga 2020-2030.
Esta acção incide especificamente no período histórico-artístico do ‘Tardobarroco e Rococó’ e nos espaços patrimoniais bracarenses mais representativos desse período e tem percorrido vários espaços emblemáticos da cidade como a Avenida Central; a Igreja e Convento dos Congregados; a Praça Municipal, Igreja da Misericórdia e o Bom Jesus do Monte.
A formação que termina no final do mês teve como destinatários agentes turísticos, profissionais do sector do turismo cultural, agentes e entidades do sector cultural e criativo que intervenham neste campo.
A acção tem como objectivo apoiar a capacitação dos agentes turísticos, dos profissionais do sector do turismo cultural, bem como dos agentes ou entidades do sector cultural e criativo que intervenham neste campo, visando uma crescente valorização do património cultural e a qualificação do turismo cultural bracarense.
As sessões são dinamizadas por Eduardo Pires de Oliveira, reconhecido investigador do período, com inúmeras publicações dedicadas ao tema e período. Além de doutorado em História de Arte na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com o tema ‘André Soares e o rococó do Minho’ (2012) é, também, Investigador integrado do Instituto de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Académico correspondente da Academia Nacional de Belas Artes.