O Gabinete da Presidência da Câmara de Vila Verde reagiu esta quinta-feira às palavras de José Morais, acusando o vereador do PS de ter «prevaricado e divulgado os actos das suas próprias práticas para tentar culpabilizar os outros» no caso da recolha do lixo no concelho.
«Não se pode aceitar uma política de “olha para o que digo, não olhes para o que eu faço”, não só não respeitando os regulamentos, como sejam responsáveis por autênticos atentados ambientais e depois venham, numa tentativa de vitimização, acusar aqueles que fazem o seu trabalho de promoverem intimidação e perseguição», refere.
Num esclarecimento enviado às redacções, a que junta várias fotografias, o Gabinete da Presidência diz que «aos serviços do Município de Vila Verde chegaram nos últimos dias várias denúncias de que estavam a ser depositados resíduos recicláveis, designadamente cartão, em locais inapropriados, criando mau aspecto para o asseio e imagem» do concelho.
«De imediato foi desencadeado um processo pelos serviços de fiscalização para se identificarem esses lugares e os possíveis responsáveis por estes actos impróprios e que contrariam as regras básicas das preocupações ambientais. Na sequência deste acto foram identificados alguns lugares onde a deposição deste tipo de resíduos não deveria acontecer, por não estarem destinadas a esse efeito, em simultâneo foram ainda identificadas proveniências de alguns resíduos», frisa.
O comunicado acrescenta que a tomada de posição assumida esta quinta-feira por José Morais «só pode ser entendida como justificação para os actos impróprios praticados pela empresa “Verdedata”, de que é proprietário».
«Esclarece-se ainda que a responsabilidade da recolha de resíduos recicláveis é da empresa intermunicipal Braval e que para o efeito estão distribuídos contentores próprios pelo território concelhio. A recolha de lixo doméstico indiferenciado está a ser realizada por uma empresa contratada durante dez anos com um valor mensal de cerca de 40.000,00€», vinca.