A Praça Municipal, em Braga, acolhe nos dias 3, 4 e 5 de Agosto o festival de música “Sons do Noroeste”, o qual «celebra os sons construídos a partir do noroeste peninsular, para a contemporaneidade e para o mundo». Promovido pelo Município de Braga, com organização da associação “Arca de Sons”, o Festival nasceu em 2021, no âmbito da Braga Capital da Cultura do Eixo Atlântico.
Ao longo dos três dias, o Festival apresenta seis concertos, com quatro grupos nacionais e dois da Galiza.
PROGRAMA
O primeiro dia do festival, 3 de Agosto, tem como missão o «trabalho em torno da recriação da música de raiz, da música do Concelho, por instituições bracarenses». Haverá, porém, uma proposta adicional com os convidados da orquestra de Jazz do Douro, numa mostra do que pode ser feita a partir das recolhas tradicionais.
A abrir o festival, pelas 21h, irá decorrer o concerto “Valdeste e os seus moinhos, músicas e histórias”, girando em torno da importância do rio Este na fundação da cidade de Braga.
Será um espectáculo «especial», criado de raiz para o Festival “Sons do Noroeste” sob a direcção artística de Daniel Pereira Cristo e direcção histórica de Casimiro Pereira, em parceria com o Grupo Cultural de S. Mamede de Este.
A eles, juntar-se-ão uma série de convidados, desde associações culturais, artistas e músicos, numa celebração do Vale d’Este (do seu início por S. Mamede, S. Pedro, Tenões, S. Vitor… até à sua chegada ao Rio Ave, já bem perto do Atlântico, no Concelho de Vila do Conde).
O concerto pretende ter uma «importância pedagógica e, a partir da música, passar o conhecimento da importância do rio na história bracarense e apelar e alertar para a sua valorização e preservação».