Por Fausto Pires
Desde sempre que as organizações sindicais foram palco de múltiplas influências, tais como o velho corporativismo da sociedade pré-industrial.
No que respeita à situação e ao papel atual das organizações sindicais, há que reconhecer que elas têm vindo aparecer de um fenómeno de natureza dupla, e que é o da “dessindicalização” e o fenómeno da “insindicalização”, ou seja, por um lado há muitos milhares de trabalhadores que se desligam dos sindicatos, por outro lado cresce o número daqueles que, chegando ao mercado de trabalho, não se inscrevem em qualquer organização sindical.
Nesta crise sindical, há organizações sindicais que tentam inverter esta tendência. Entre muitos, falo do Sindicato Nacional da Proteção Civil – SNPC.
O SNPC investe na formação dos seus associados e dos trabalhadores em geral e caminha pelos locais de trabalhos dos seus associados, ouvindo-os, aconselhando-os e, em conjunto, preparando o nosso futuro coletivo. Encontra-se sediado em Lisboa, com dirigentes nacionais em todo o país, representando os diversos Agentes da Proteção Civil.
Tem por base de trabalho ouvir os trabalhadores e as respetivas entidades patronais, das diversas áreas da Proteção Civil, ou seja, os Técnicos de Proteção Civil, Bombeiros, Vigilantes da Natureza; Sapadores Florestais, Sapadores Bombeiros Florestais e todos os outros Agentes de Proteção Civil.
O organismo sindical referido é o único na área da Proteção Civil com uma estrutura sólida e com uma enorme cultura na filiação e na capacidade negocial. O SNPC promove um movimento sindical contemporâneo, estando nos horizontes desta estrutura sindical a luta por um sindicalismo genuíno, forte, vigente e que funcione como um balão e como um “guia” para futuras soluções legislativas.
É, perante a crise sindical instalada e referida acima, uma referência do novo Movimento Sindical, Democrático e Independente, sem os vícios do passado e sem propostas demagógicas para o futuro, que é preciso acautelar, no verdadeiro interesse dos Direitos, Liberdades e Garantias de todos os trabalhadores da Proteção Civil.
Resta-me dar os parabéns ao SNPC por trazer ao Movimento Sindical Democrático e Independente uma nova forma de pensar o Sindicalismo.