No novo ano letivo, quase 23 mil alunos trocarão o papel pelo computador. Mais de metade são alunos dos 5.º, 7.º e 8.º anos. Ministro reequaciona medida na primária.
Embora com algumas resistências de algumas franjas da sociedade, avança a aposta nos manuais digitais. Serão utilizados, este ano letivo, por 22.805 alunos de todo o país, sobretudo dos 5.º, 7.º e 8.º anos de escolaridade.
O número de escolas que aderiram ao projeto-piloto do Ministério da Educação mais do que duplicou, avança o JN. Passou de 68 para 160 face a 2022/23, mas o diário assinala que subsistem dúvidas se este é o melhor instrumento de ensino perante o recuo noutros países.
Pegando nas últimas declarações públicas sobre o assunto do próprio ministro da Educação, João Costa admite que não serão aconselháveis a crianças do 1.º Ciclo.
De resto, há países (sobretudo nórdicos), que recuaram na medida, por constatarem que coloca em questão a qualidade do ensino e reduz as capacidades de exercício da caligrafia, a designada motricidade fina.
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