Valença vai assinalar os 90 anos da chegada do aviador Lindbergh, à Insua do Crasto, no rio Minho, em Friestas, na próxima segunda-feira, 13 de novembro, a partir das 14h30.
As atividades vão decorrer no Centro Escolar de Friestas e constam de um enquadramento histórico, da amaragem de Charles Lindbergh e Anne Morrow, a 13 de novembro de 1933, com o seu hidroavião “ Lockheed Sirius” a cargo da técnica de museologia do Município, Isilda Salvador.
Na atividade participarão, também, o piloto José Manuel Gomes, do Aeródromo de CERVAL, Alípio Nunes, escultor do monumento a Lindbergh e Eduardo Barreiro, presidente do Clube Praticantes Kamikazes AIR RC de Valença.
Está prevista, também, uma visita dos alunos ao local de amaragem do hidroavião e à escultura de Lindbergh, bem como uma demonstração de aeromodelismo, com uma réplica de um hidroavião com 1,30 metros.
Nesta data evoca-se o momento em que o famoso aviador norte americano Lindbergh, ao tentar realizar a sua viagem de Genebra a Lisboa, viu-se obrigado a amarar, no rio Minho, junto à Insua do Crasto, em Friestas.
Esta foi a primeira vez que as populações de Friestas e das demais freguesias ribeirinhas de Valença e Tui viram um avião.
Um momento histórico para aquelas populações e que projetou Valença para as páginas dos principais jornais da época no mundo. Recordando a efeméride, foi erigido em 1997 um monumento evocativo pelo artista friestense Alípio Nunes.
Charles Lindbergh é uma das grandes referências de sempre da história da aviação e um notável contador de histórias que com a obra “The Spirit of St. Louis” ganhou o prémio Pulitzer. O nome da obra é o nome do avião que cruzou o Atlântico no primeiro voo solitário, sem escalas, entre Nova York e Paris.
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