Foram recolhidas mais de 1800 toneladas de alimentos nos últimos três dias na campanha de recolha de alimentos do Banco alimentar contra a Fome. Dominam o arroz, massas, leite e cereais de pequeno-almoço e nota-se a falta de azeite, avança a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, num balanço provisório.
Isabel Jonet observa que «é normal, porque os produtos encareceram muito e, portanto, as pessoas querem participar e optam por dar produtos mais baratos».
Sobre a campanha de recolha, Isabel Jonet faz um balanço positivo- Uma vez mais, os portugueses demonstraram solidariedade», vinca.
Neste fim de semana, cerca de 40 mil voluntários tornaram possível a campanha que decorreu nos últimos três dias sob o mote “A sua ajuda pode ser o que falta à mesa de uma família”.
Esta campanha recolheu mais de 1.800 toneladas de alimentos nos últimos três dias. Até às 18h00 deste domingo, «já tinham sido contabilizadas mais de 1.800 toneladas de produtos doados», acrescentou Isabel Jonet, salientando que este é ainda um valor provisório, uma vez que alguns dos 21 bancos espalhados pelo país ainda não terminaram as contagens.
Isabel Jonet afirmou acreditar que, quando as contas estiverem fechadas, o valor ultrapassaria as duas mil toneladas de donativos nesta campanha.
A Campanha do Banco Alimentar contra a Fome terminou este domingo, depois de três dias de recolha de alimentos em mais de dois mil superfícies comerciais de norte a sul do país. Em regra, o Banco Alimentar promove duas campanhas por ano que se destinam a angariar alimentos básicos para pessoas carenciadas, como leite, arroz, massas, óleo, azeite, grão, feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço.
Os bens entregues aos voluntários à saída dos supermercados foram encaminhados para os diversos armazéns do Banco Alimentar, onde são separados e acondicionados antes de serem distribuídos pelas pessoas com carências alimentares comprovadas.
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