É mais um nome que se junta ao já extenso rol de militantes e autarcas que se desvincularam do Chega. Desta vez foi José Carlos Calás, ex-tesoureiro da distrital de Braga do partido de André Ventura.
Na carta de desvinculação a que O Vilaverdense teve acesso, Calás, membro do Movimento Zero e ex-segurança de Ventura, explica que deixa o partido “em solidariedade com Fernando Silva [‘Feitor’], o único vereador eleito no Norte pelo Chega”, e que também abandou o partido.
Sobre Fernando ‘Feitor’, agora vereador independente na Câmara Municipal de Vila Verde, que define como “homem honesto e trabalhador”, José Carlos Calás, de Barcelos, escreve que o Chega “não soube valorizar o trabalho e dedicação”.
“O Sr. Fernando Feitor é um homem de palavra, de coragem e garra, um homem que admiro e que não merecia as trafulhices que lhe fizeram”, declarou a O Vilaverdense.
Dizendo que Feitor terá sempre o seu apoio porque “é um homem que não verga”, o ex-segurança de André Ventura apelou a que todos os que estiveram consigo “façam o mesmo” e que Vila Verde “mostre o cartão vermelho” aos candidatos pelo circulo de Braga “já nas próximas eleições”.
Considerando Ventura e Filipe Melo, deputado e presidente da Distrital bracarense, “desleais e falsos”, José Carlos Calás lamentou que o Chega se tenha tornado “um partido de um homem só”, referindo-se a André Ventura, e quem “não lhe fizer a vénia é logo posto de lado”.
Sobre a Legislativas de 10 de Março, Calás admitiu que o Chega “pode até crescer”, mas que “não vingará no futuro”.
