Uma empregada doméstica confessou ter subtraído da casa dos patrões, em Caminha, peças em ouro que valiam, pelo menos, 100 mil euros, avança a GNR de Viana do Castelo.
De acordo com dados recolhidos junto das autoridades, os artigos foram furtados ao longo de meio ano, entre junho e dezembro de 2023, e muitos seriam vendidos em lojas de ouro, no distrito de Viana do Castelo.
«A suspeita, aproveitando-se da confiança que lhe era atribuída, acedia a compartimentos da residência e ao longo dos meses subtraiu diversas peças em ouro, relógios e moedas de coleção valiosas que posteriormente vendia», relatou o Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo.
De acordo com a GNR, a mulher, de 57 anos, confessou os furtos e foi constituída arguida.
O caso foi denunciado por um elemento da família lesada. Deu conta do desaparecimento de alguns artigos em ouro e da sua suspeita sobre a empregada da família. A investigação, encetada através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Viana do Castelo, implicou agora buscas no domicílio e no veículo da mulher.
«Foi ainda possível recuperar e apreender algumas das peças em ouro furtadas, relógios e moedas de coleção valiosas, tendo as restantes sido vendidas e, entretanto, derretidas, nos últimos meses em cinco estabelecimentos de compra e venda de ouro usado, no distrito de Viana do Castelo», informou a mesma fonte.
Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Caminha.
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