Ponte da Barca inaugurou a exposição que assinala os 50 anos do 25 de abril. Está patente nos paços do concelho e dá o mote às comemorações nacionais.
A mostra, destinada a transportar os visitantes às primeiras eleições livres do país, destaca-se pelo uso de uma variedade de materiais político-partidários, incluindo cartazes e outros artefactos utilizados durante as eleições que marcaram o início da democracia em Portugal.
Faz também parte da mostra uma pintura alusiva à temática, da autoria de Sílvia Mota Lopes.
O evento contou com dois momentos musicais significativos, com a interpretação de músicas de intervenção pelos talentosos professores da Academia de Música de Ponte da Barca, Marisa Taveira e João Pedro Azevedo, além do aluno Gabriel Lopes, que encerrou a sessão com a emblemática “Grândola, Vila Morena”.
A música, peça fundamental na memória coletiva da Revolução dos Cravos, acrescentou uma dimensão poética e emotiva à celebração.
Matilde Pimenta, do 7⁰ ano do Agrupamento de Escolas, fez uma contextualização do período desde a criação do Estado Novo até ao 25 de abril de 1974, com o brilhantismo a que já nos habituou.
Durante a sessão, o Presidente da Câmara, Augusto Marinho, enfatizou que a exposição não é apenas uma retrospetiva visual das primeiras eleições livres do país, mas também uma oportunidade para as gerações mais jovens compreenderem o significado do 25 de abril.
O autarca expressou a sua convicção de que esta iniciativa, juntamente com as demais atividades comemorativas dos 50 anos da Revolução dos Cravos ao longo do ano, que incluirão conferências com personalidades da atualidade e concertos de músicas de intervenção, servirá como uma lembrança viva do legado dos que lutaram por um país mais livre e justo.
A mostra permanecerá disponível para visitação até ao dia 2 de fevereiro.
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