A candidatura da Aliança Democrática (AD) está apostada em concretizar no distrito de Braga uma campanha “séria, esclarecedora e de compromisso objectivo com a região e a população”. A garantia é do diretor distrital da AD, Jorge Costa, no lançamento da campanha para as eleições legislativas de 10 de Março.
“Nunca como agora foi tão importante no distrito de Braga a luta pela coesão social e territorial, face à inacreditável falta de investimento público do Estado nestes oito anos de governo socialista”, desafia Jorge Costa, economista e gestor financeiro que é também secretário distrital do PSD.
“Proximidade” e “responsabilização direta dos candidatos a deputados perante o eleitorado” são máximas para fazer valer na campanha da AD no distrito, “fortemente penalizado pelo centralismo socialista”, acusa Jorge Costa.
GENTE DA TERRA
O dirigente social-democrata valoriza a diversidade e forte representatividade de todo o distrito na lista de candidatos a deputados pela AD no distrito, liderada por Hugo Soares. “É preciso conhecer o terreno para o poder defender”, argumenta.
“Não faz sentido que os partidos enviem pessoas de outras zonas para representarem o distrito e as nossas terras no Parlamento, como PS insiste em fazer”, aponta Jorge Costa.
Nesse âmbito, lembra que “Braga é o terceiro maior distrito do país. Elege 19 deputados. É reconhecido pela sua expressiva massa crítica, grandes universidade e centros de investigação e desenvolvimento tecnológico, forte dinâmica social, cultural e económica, capacidade empresarial e exportadora”.
Jorge Costa salienta as capacidades e virtudes de Hugo Soares como cabeça-de-lista da AD e como “mais-valia” para garantir que “o futuro governo liderado por Luís Montenegro concretizará uma política de investimento público para um Portugal mais desenvolvido e mais coeso”. Destaca ainda a presença do líder distrital Paulo Cunha, como mandatário da candidatura.
“Precisamos de ter os melhores a defender a nossa terra e as nossas gentes. É urgente dar a volta à verdadeira situação de caos com que o governo do PS voltou a deixar o País”, desafia.
Jorge Costa lamenta os problemas que afetam todos os portugueses, “seja na saúde, nas escolas, na habitação, nas forças de segurança, na justiça ou na administração pública, para além da falta de investimento em estradas e outras infraestruturas”. Reforça que, entretanto, “o custo de vida se agrava e são cada vez mais os impostos”. Contra esse quadro negativo, propõe o programa de governo apresentado por Luís Montenegro e pela coligação que junta PSD, CDS e PPM.