A candidatura da Aliança Democrática no distrito de Braga promoveu, durante o fim de semana, ações de contacto direto com a população, nomeadamente no concelho de Vila Verde, onde defendeu a “necessidade” de um “novo ciclo de confiança e ambição” para o país.
“A juntar à degradação dos serviços públicos e ao agravamento do custo de vida das pessoas e famílias, o distrito de Braga é um dos mais penalizados do país pela falta de investimento público e ausência de obras por parte do governo socialista”, lamentou o cabeça de lista da AD, Hugo Soares.
Num périplo que incluiu a feira semanal do Alívio e a feira das velharias em Vila Verde, assim como o centro da Vila do Gerês, o líder da coligação PSD/CDS-PP/PPM no distrito garantiu que “as pessoas estão saturadas e exaustas, perante o caos instalado no país”.
“Temos o distrito todo a queixar se de problemas. Não há mobilidade! Não há obras do governo PS. Mais uma prova disso é que os socialistas estão agora a fazer novamente as mesmas promessas de há oito anos”, denunciou Hugo Soares.
Para o cabeça de lista da AD, “depois de oito anos de governo PS”, há em Portugal “mais famílias sem médico, mais atrasos nas consultas e cirurgias e – numa altura em que somos a população mais envelhecida da Europa – temos mães que não sabem onde vão poder dar à luz”.
Hugo Soares refere-se ainda à escola pública, “que devia ser o motor de ascensão social, mas é hoje o maior promotor de desigualdade”. Frisa que “a incompetência do PS é de tal ordem, que conseguem ser os maiores amigos das escolas privadas, onde não há vagas, porque os pais preferem fazer mais sacrifícios para evitar colocar os filhos na escola pública”
O ‘cenário negro’ inclui a carga fiscal em máximos históricos, a falta de habitação, a incapacidade do sistema judicial, a crescente emigração das gerações mais jovens e qualificadas, acrescendo a onda de protestos de classes profissionais como forças de segurança, agricultores e professores.
“PROGRAMA REFORMISTA”
Em contrapartida, Hugo Soares salientou as “virtudes do programa reformista” da AD para melhorar a vida das pessoas e resolver problemas, designadamente na escola pública, no acesso à saúde, na habitação, no apoio aos idosos, na valorização das competências profissionais dos jovens e no reforço dos rendimentos de quem trabalha.
“Temos de abrir um novo ciclo de confiança e ambição para Portugal, com investimento e medidas reais que promovam desenvolvimento e melhoria da vida das pessoas”, desfaiou o líder da candidatura da AD por Braga.
Em seu entender, Luís Montenegro e a Aliança Democrática são “a alternativa” para “uma mudança segura, responsável e sustentada para Portugal voltar a um rumo de desenvolvimento que traga mais e melhor qualidade de vida para as pessoas”.