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Teresa Mota (Livre) quer ‘apoio efectivo’ do Banco de Fomento Público à criação de cooperativas

A cabeça-de-lista pelo partido Livre por Braga defendeu a necessidade de haver mais incentivos legais e “apoio efectivo” do Banco de Fomento Público à criação de cooperativas num encontro com Ricardo Costa, presidente da Associação Empresarial do Minho (AEMinho).

No encontro que serviu para Teresa Mota apresentar as principais medidas do programa económico do partido, para às pequenas e médias empresas, que constituem mais de 90% do contexto empresarial da região minhota.

Teresa Mota adiantou o Livre defende um modelo económico baseado numa “economia mista em que Estado, sector cooperativo e social e pequenas e médias empresas contribuem em conjunto para que a sociedade portuguesa seja mais justa tanto do ponto de vista social como ambiental”.

Para a candidata, as cooperativas e pequenas e médias empresas “são fundamentais na produção e consumo de bens e/ou serviços sustentáveis produzidos a nível local e regional, na promoção do comércio local em detrimento da aposta em grandes superfícies comerciais e permitem mais facilmente o estabelecimento de cadeias de consumo curtas, o que fomenta a dinâmica económica das regiões”.

Neste contexto, defendeu a necessidade de haver mais incentivos legais à criação de cooperativas e o seu “apoio efectivo” por parte do Banco de Fomento Público.

A presença de trabalhadores nos órgãos de administração das empresas e a possibilidade de empresas autogeridas, “de modo a que se faça um caminho para uma maior democracia no trabalho”, são outras medidas defendidas pelo partido de Rui Tavares.

“Só assim será possível atingir o valor do salário mínimo de 1.150 euros até 2028 proposto pelo Livre e o aumento do valor do salário médio”, defendeu.

Considerou também que “é necessário estabelecer novas convenções de trabalho e a extensão do projecto-piloto da semana de quatro dias a mais empresas e sectores públicos e âmbitos de actividade, dado os resultados positivos já obtidos na presente fase de experimentação”.

A regionalização defendida pelo Livre como sendo “crucial para o desenvolvimento justo e sustentável” foi outra proposta apresentada a Ricardo Costa.

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