Lágrimas, consternação, revolta e uma multidão de gente, muita dela vestida de branco, marcaram o funeral de Gabriela Moreira, a jovem escuteira de oito anos, atropelada, no passado domingo, junto à Igreja Paroquial de Lijó, em Barcelos.
No adeus a Gabriela, destacaram-se a presença do escutismo a nível nacional (era lobita) e o folclore (pertencia ao Rancho Folclórico de Carapeços, preparando-se para vestir, pela primeira vez, o seu traje, hoje exposto à porta da Igreja).
D. José Cordeiro, arcebispo primaz de Braga, que presidiu à eucaristia, deixou palavras de esperança, proferindo que “a Gabriela, de lenço amarelo ao peito, nunca se perderá de nós”. “A Gabriela está viva, porque os que amamos nunca morrem”, disse o prelado.
Já no cemitério, foi-lhe prestado uma homenagem pelo Rancho Folclórico de Carapeços, onde foi lembrado o sorriso contagiante da Gabriela, e procedeu-se à largada de balões brancos.
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Por Emílio Costa (CO 1179) / Jornal ‘O Vilaverdense’ (DR)