Cerca de 40 ‘Maios’, de todas as cores e construídos com diferentes materiais (flores naturais, papel e reciclados) marcam o arranque do mês de Maio em Vila Verde. A iniciativa da Associação Cultural e Recreativa de Barbudo traz aos jardins dos Paços do Concelho mais cor, mais brilho, mais encanto e tradição.
Os ‘Maios’, que servem para afastar o ‘mau olhado’ e as ‘forças do mal’, mas também para pedir proteção e fertilidade para a terra, são produto de uma tradição ancestral.
O dia 1 de Maio, antes de ser o dia Mundial do Trabalhador, era chamado o Dia das Maias ou o dia dos Maios. Lenda religiosa, ou não, é uma tradição muito antiga, ligada à primavera e aos rituais da agricultura.
Manda a tradição que na noite de 30 de abril para 1 de maio as pessoas enfeitem as portas, janelas e outros locais com flores e giestas amarelas e, em alguns lugares, também com bonecas de palha enfeitadas.
Os nossos antepassados já faziam isto para assinalar o fim do Inverno e para pedir proteção e fertilidade para a terra.
As casas eram enfeitadas de noite, para estarem todas cheias de flores quando o dia nascia.
Em Vila Verde, mantém-se a tradição e a exposição dos ‘Maios de Vila Verde e Barbudo’ expressam toda essa panóplia de saberes e tradições populares.
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