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Aprovada proposta que fixa taxa máxima de 15% de IRS até aos 35 anos

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, em Braga, várias medidas destinadas aos jovens, desde a saúde até à compra de casa. Os jovens até aos 35 anos ficarão isentos de pagar IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) na compra da primeira habitação própria. O Executivo de Luís Montenegro aprovou também o teto máximo de 15% na taxa de retenção de IRS para os contribuintes até aos 35 anos.

As medidas foram apresentadas pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, no final de um Conselho de Ministros realizado em Braga e dedicado à juventude.

“Aprovámos uma proposta de lei que será remetida à Assembleia da República na qual damos concretização a um compromisso assumido de forma solene de aplicação de uma taxa máxima de 15% de IRS que se traduz em um terço de taxa face à taxa que está agora em vigor”, disse Luís Montenegro.

Tal como sucede no regime de IRS Jovem atualmente em vigor, as regras hoje aprovadas abrangem os rendimentos de trabalho das categorias A (trabalho por conta de outrem) e B (independente).

Isenção de IMT na compra da primeira casa

Os jovens até aos 35 anos ficam isentos de pagar IMT na compra da primeira casa, destinada exclusivamente a habitação própria e permanente, num valor até 316.272€. Para imóveis acima de 316.272€ e até 633.453€ mantém-se a isenção máxima do escalão anterior, não havendo qualquer isenção para imóveis de valor superior.

Sendo o IMT um imposto cuja receita é municipal, o Governo propõe-se ainda criar um mecanismo de compensação para os municípios que vejam as suas receitas diminuídas pela aplicação da referida isenção.

Apoio para alojamento alargado a estudantes deslocados sem bolsa

O Conselho de Ministros aprovou também um apoio ao alojamento para os estudantes deslocados do ensino superior sem bolsa, correspondente a 50% do valor do complemento atribuído a bolseiros.

“O Conselho de Ministros tomou medidas que reforçam a capacidade de alojamento estudantil (…) e o alargamento dos apoios para estudantes que requerem e necessitam de alojamento estudantil”, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

A ministra da Juventude e Modernização especificou que o apoio corresponde a 50% do complemento de alojamento atualmente atribuído a estudantes bolseiros. A medida vai abranger os estudantes que não têm acesso a bolsa e cujo rendimento ‘per capita’ da família varie entre 836 euros e 1.118 euros mensais.

Atualmente, o valor do complemento de alojamento pago aos estudantes bolseiros que não obtenham vaga nas residências públicas varia entre 264,24 euros e 456,41 euros, em função da cidade.

ovilaverdense@gmail.com

 

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