O primeiro semestre do ano de 2024 revela que nasceram menos 518 bebés que em igual período do ano passado. O Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge realizou o teste do pezinho a 41 284 recém-nascidos, o que corresponde quase na totalidade ao número de nascimentos no nosso país. No ano passado, no mesmo período, tinham sido testados 41 802 bebés, revela o DN.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), recolhidos através do número de recém-nascidos estudados pela Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), o mês em que se registou mais nascimentos nos primeiros seis meses de 2024 foi janeiro (7683) e o que registou menos foi março (6241). Em fevereiro houve 6651 nascimentos, em abril 7040, maio 7181 e em junho 6488.
Por regiões, Lisboa aparece em primeiro lugar com 12 794 nascimentos, depois o Porto com 7157, Setúbal com 3359, Braga com 3083, Faro com 2146 e Coimbra com 1740.
As regiões de Bragança e de Portalegre foram aquelas em que menos se nasceu. A primeira registou 229 nascimentos e a segunda 248.
Recorde-se que 2023 terminou com mais 2328 bebés do que em 2022, totalizando 85 764, de acordo com os dados do INSA recolhidos através do teste do pezinho, o qual é feito em Portugal desde 1979, permitindo rastrear hoje em dia 26 doenças raras nos primeiros dias de vida.
No ano passado, este teste permitiu identificar 150 casos de doenças raras entre os 85 764 bebés estudados, dos quais 54 diziam respeito a doenças hereditárias do metabolismo, 50 de hipotiroidismo congénito, seis de fibrose quística, 34 de drepanocitose e seis de atrofia muscular espinal.
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