A Câmara de Guimarães e o Laboratório da Paisagem organizaram o workshop ‘Pegada de Carbono Corporativa’, dedicado às empresas e entidades signatárias do Pacto Climático vimaranense, anunciou a autarquia.
Em comunicado, adianta que a iniciativa, que reuniu cerca de três dezenas participantes esta semana, “teve como objectivo aprofundar conhecimentos sobre as alterações climáticas, a descarbonização da economia e o papel das empresas na construção de um futuro mais sustentável”.
O workshop contou com a participação de empresas de áreas diversificadas, desde os sectores da construção, automóvel, cutelarias, saúde, hotelaria ou design, numa abordagem aos temas essenciais para compreender a pegada de carbono e desenvolver estratégias de descarbonização na região.
Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente e Acção Climática, citada no comunicado, destaca que “a medição e redução da pegada de carbono são essenciais para a descarbonização, pelo que Guimarães tem vindo a capacitar as empresas com ferramentas eficazes para esse fim, contribuindo para a neutralidade climática do concelho”. E reforça:
“Agradecemos a participação das entidades signatárias e esperamos que o evento tenha reforçado o compromisso com a sustentabilidade na rota de Guimarães enquanto candidata a Capital Verde Europeia 2026”, reforça.
ACORDO VOLUNTÁRIO
Segundo o comunicado, os tópicos discutidos incluíram “a jornada de Guimarães rumo à neutralidade climática, alinhada com o Pacto Climático, as políticas climáticas europeias e nacionais, bem como o papel das empresas na transição para um modelo de negócio sustentável”.
Foram também abordados “o conceito e a quantificação da pegada de carbono, as cadeias de abastecimentos e métodos de cálculo, a par dos processos de certificação”. Adicionalmente, foi apresentado um caso de estudo que ilustrou boas práticas e estratégias de redução da pegada de carbono, adaptadas à realidade das empresas portuguesas.
A autarquia refere que o Pacto Climático de Guimarães é um acordo voluntário entre o município e as empresas e entidades que se comprometem a reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa e a contribuir para a construção de um município mais sustentável. O documento engloba um conjunto de medidas, como a implementação de planos de acção para a eficiência energética, a utilização de energias renováveis e a promoção da mobilidade sustentável.
Para além da componente teórica, o workshop incluiu também uma sessão prática de debate e networking, onde os participantes puderam trocar experiências, partilhar dúvidas e desafios e explorar oportunidades de colaboração na área da sustentabilidade.
Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente e Acção Climática, citada no comunicado, destaca que “a medição e redução da pegada de carbono são essenciais para a descarbonização, pelo que Guimarães tem vindo a capacitar as empresas com ferramentas eficazes para esse fim, contribuindo para a neutralidade climática do concelho”. E reforça:
“Agradecemos a participação das entidades signatárias e esperamos que o evento tenha reforçado o compromisso com a sustentabilidade na rota de Guimarães enquanto candidata a Capital Verde Europeia 2026”, reforça.
ROTA DA CAPITAL VERDE EUROPEIA 2026
Recorde-se que Guimarães foi recentemente anunciada como uma das três cidades finalistas na corrida ao título de Capital Verde Europeia 2026.
O município, que já havia chegado à fase final da competição no ano passado, disputa o título com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria). A cidade vencedora é conhecida a 24 de Outubro, numa cerimónia que terá lugar em Valência, Capital Verde Europeia em 2024.
A candidatura de Guimarães ao título de Capital Verde Europeia 2026 “tem como objectivo principal afirmar o município como referência nacional e internacional em termos de sustentabilidade, promovendo a economia verde, a mobilidade sustentável e a qualidade de vida dos cidadãos”.