O Laboratório de Eletrofisiologia da Unidade Local de Saúde de Braga (ULS de Braga) comemora uma década desde que abriu portas, em 2014. Para assinalar a data, realizou-se esta manhã uma cerimónia simbólica, que contou com a presença do Conselho de Administração, do diretor do serviço de Cardiologia e dos profissionais dedicados ao Laboratório.
“Inaugurado com o objetivo de expandir as opções diagnósticas e terapêuticas no âmbito das doenças cardíacas relacionadas com o ritmo, o Laboratório de Eletrofisiologia tem desempenhado um papel crucial no Serviço de Cardiologia da ULS de Braga”, refere a administração hospitalar.
Em comunicado, a ULS refere que, ao longo destes 10 anos, o Laboratório “acompanhou de perto a evolução tecnológica e expandiu a sua experiência, tornando-se um centro de referência capaz de oferecer à população praticamente todas as opções terapêuticas disponíveis nesta área especializada”.
“Um dos marcos mais significativos foi a capacitação para realizar procedimentos de ablação de fribilhação auricular, a arritmia mantida mais comum que pode comprometer seriamente a qualidade de vida dos utentes e aumentar o risco de complicações graves como insuficiência cardíaca, demência e acidente vascular cerebral”, enalteceu Sérgia Rocha, responsável do Laboratório de Eletrofisiologia da ULS de Braga.
Desde 2018, mais de 350 pacientes com fibrilhação auricular foram tratados com sucesso no Laboratório de Eletrofisiologia da ULS de Braga. Além disso, foram realizados mais de 1.500 procedimentos de eletrofisiologia invasiva, dos quais 80% foram associados a tratamento ablativo. O Laboratório também registou mais de 3.000 consultas especializadas em arritmologia até à data.
“Estamos muito orgulhosos do que alcançamos nestes primeiros 10 anos. A abertura do novo laboratório até ao final deste ano será um passo crucial para alargar ainda mais a nossa capacidade de resposta e continuar a proporcionar tratamentos de excelência aos nossos utentes”, reforçou Sérgia Rocha.
O Laboratório de Arritmologia da ULS de Braga é composto por quatro médicos, quatro técnicos de cardiopneumologia e seis enfermeiros, “que garantem os mais altos padrões de cuidado médico e a constante inovação na área da eletrofisiologia cardíaca”, assegura a unidade de saúde.