O Museu do Linho e do Mundo Rural, instalado em Marrancos, que este sábado assinala 11 anos de existência, assume-se como um “local privilegiado” de “homenagem” às raízes vilaverdenses e ao “legado” deixado pelos antepassados.
Criado sobretudo para dar a conhecer a tradição do linho no concelho de Vila Verde, fruto da valorização da coleção doada por Abílio Soares Ferreira, o espaço – que foi ampliado há cerca de dois anos – permite também mostrar a vida de antigamente.
Essas foram, aliás, notas sublinhadas pela presidente da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, este sábado, na comemoração do 11º aniversário do museu, que foi assinalado com uma visita guiada e um convívio, que se seguiu à tradicional espadelada de linho.
“O grande objetivo deste espaço é levar-nos a descobrir a vida de antigamente, as casas tradicionais, os trajes e o trabalho no campo, valorizando e homenageando as nossas raízes e o legado dos nossos antepassados”, frisou a autarca.
Já Abílio Soares Ferreira, que continua a ser o cicerone do museu, mostrou-se “orgulhoso” por ver o crescimento que aquela infraestrutura tem tido. “Há sempre muitas escolas e grupos a procurar, a querer conhecer e a descobrir estas tradições, em especial o linho, que é a grande razão de ser deste local”, assegurou.