Um total de 5.321 operacionais, com o apoio de 1.629 viaturas e 24 meios aéreos estão envolvidos no combate aos incêndios em Portugal, a maioria no norte e centro do país.
Em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, no concelho de Oeiras (distrito de Lisboa), às 13:00, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, explicou que os “incêndios têm um comportamento muito extremo” e, nos casos mais graves, a estratégia está focada na “preservação humana e preservação dos bens”.
Nas 24 ocorrências mais significativas, estão envolvidos 3.339 operacionais, 1.040 viaturas e 24 meios aéreos, explicou.
Entre as 00:00 e as 12:30 de hoje, foram registadas 105 ocorrências, a maioria durante o período noturno (57), a que se somam as 277 ocorrências na segunda-feira.
“A taxa de sucesso do ataque inicial tem sido de 85%”, afirmou André Fernandes, salientando que o país ainda não “entrou em falência de meios”, mas é necessário “garantir a troca dos recursos”.
Hoje, três bombeiros da corporação de Vila Nova de Oliveirinha, Tábua, morreram quando se deslocavam para um incêndio em Nelas (distrito de Viseu).
As autoridades estão preocupadas com os incêndios que lavram nos distritos de Aveiro, Porto (que ativaram os respetivos planos distritais de emergência), Viseu e Vila Real. No país estão também ativos 10 planos municipais de emergência.
Entre os cortes de via, a proteção civil destaca as Autoestradas 1 (A1) em Aveiro Sul e Estarreja, a A13 em Coimbra, o Itinerário Complementar 2 (IC2) com o nó da A25, a A24 em Castro Daire e Vila Pouca de Aguiar e o nó da A43 e A41 em Gondomar.
“A situação é complexa”, admitiu André Fernandes.
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