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Unidade de Saúde de Apúlia está a ser requalificada

Já iniciaram as obras de remodelação da Unidade de Saúde de Apúlia. Durante a visita técnica realizada, esta quinta-feira, pelo presidente da Câmara de Esposende, Guilherme Emílio, foram apresentados os pormenores da intervenção, com uma duração prevista de 161 dias, que permitirá uma melhor organização funcional dos espaços, instalando uma Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados.

O valor total da empreitada é de aproximadamente 750 mil euros, tendo uma comparticipação de cerca de meio milhão de euros, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A requalificação da Unidade de Saúde de Apúlia é uma obra há muito tempo reclamada pelo município de Esposende e pela população local, tem em conta um conjunto de requisitos técnicos inerentes ao desempenho energético e ao dimensionamento de um edifício quase centenário e que, em tempos, foi escola primária.

“Todas as obras no nosso concelho são importantes. Mas há algumas que são absolutamente prioritárias e que merecem toda a nossa atenção e empenho, pelo impacto directo que têm nas respectivas comunidades. Esta obra é disso um bom exemplo, estando já no terreno e a ser executada, tal como sempre afirmamos”, afirmou o autarca, durante a visita que realizou à obra, juntamente com os vereadores e o presidente da União de Freguesias de Apúlia e Fão.

Lembrando que o encerramento da Unidade de Saúde de Apúlia não foi responsabilidade do município, Guilherme Emílio referiu que com “a nossa determinação e trabalho, seremos nós a assegurar a sua reabertura, tal como nos comprometemos com a população de Apúlia”.

Recorde-se que a Unidade de Saúde de Apúlia está encerrada desde 1 de Dezembro de 2022, após denúncias dos profissionais de saúde, apontando a deterioração da qualidade do ar. Esta intervenção insere-se na Reforma dos Cuidados de Saúde Primários que o município de Esposende está a concretizar.

Refira-se que requalificação da Unidade de Saúde de Apúlia decorre da transferência de competências, do Estado Central para os municípios, que determinam a participação no planeamento, gestão e construção de unidades de saúde primárias e insere-se no plano nacional de ‘Cuidados de saúde primários com mais respostas’, conforme contempla o Plano de Recuperação e Resiliência.

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