Mais de um milhar de vacinas da Unidade de saúde de Prado, Vila Verde, tiveram que ser, esta manhã, transportadas de urgência para as câmaras frigoríficas do Hospital de Braga. Tudo porque a falta de eletricidade que atingiu a vila durante a manhã ameaçou a sua conservação.
As vacinas Covid-19 e da gripe, entre outras associadas a diferentes patologias, são colocadas em frio «(2ºC a 8ºC), de modo a garantir a sua qualidade, segurança e eficácia», conforme indicação da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Só que a maioria dos centros de saúde da região não dispõe de sistemas alternativos de fornecimento de energia elétrica; no caso, geradores para situações de emergência.
Ora, com a quebra de energia registada esta manhã, as vacinas estiveram em risco de ficar inutilizadas.
A solução foi transportar as vacinas existentes naquele centro de saúde para o Hospital Central de Braga.
A Lei consagra que «em todos os locais onde se verifique receção e armazenamento de vacinas é nomeado um responsável pela rede de frio e, pelo menos, um seu substituto. Estes profissionais têm de dominar a execução dos procedimentos, bem como conhecer as eventuais implicações clínicas e financeiras das quebras na rede de frio».
Agora, com a transferência de competências na área da saúde para as autarquias, vai competir ao município de Vila Verde ponderar a eventual aquisição de um sistema alternativo de emergência para fornecimento de energia que acautele esta e outras situações de quebra energética pelo sistema tradicional.
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