Na última semana, denúncias de fraude associadas às caixas multibanco, especificamente na região da Madeira, agitaram as redes sociais. Em causa, estaria o uso de um metal e fita dupla face, que fazia com que o dinheiro ficasse retido, levando os cidadãos a acreditar que a máquina não havia disponibilizado a quantia levantada.
Este não é, contudo, um método novo. Recordamos aqui no que consiste o denominado ‘cashtrapping’.
A PSP, citada pelo Notícias ao Minuto, afirma que se têm registado “casos muito esporádicos e de forma muito residual”.
O chamado ‘cashtrapping’ é um ‘modus operandi’ de furto, “com utilização de um equipamento para reter as notas num ATM”, explica a PSP.
“Este método consiste na colocação de um objecto de plástico ou metálico, especialmente concebido, colado no terminal de saída das notas do ATM. Por regra a vítima não se apercebe desse equipamento e efectua o levantamento da quantia que pretende, porém o dinheiro não sai da máquina, sendo retido por este objecto”, refere a mesma fonte.
A vítima, “pensando que o equipamento está avariado, acaba por desistir da ‘operação’, abandonando o local”. Nesse momento, “os suspeitos procedem à remoção do dispositivo e à consequente subtracção da quantia monetária retida”.
O fenómeno “surgiu por volta de 2010 e teve um grande crescimento até 2014”, altura em que por força da intervenção policial, “nomeadamente da PSP, e da cooperação mantida com a SIBS”, foi possível travar este fenómeno no país.
Desde então, só se têm registado “casos muito esporádicos e de forma muito residual”, indicou a PSP.
Pode recordar aqui algumas medidas de prevenção.
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