A ceia de Natal deste ano vai custar mais aos consumidores portugueses do que custou em 2023. Mas, a apenas duas semanas da Consoada, alguns dos produtos que têm mais peso na fatura do supermercado nesta época, como o azeite ou o bacalhau, ficaram mais baratos.
Um pequeno cabaz alimentar com 16 produtos essenciais na mesa de Natal dos portugueses, como bacalhau, peru, vinho ou azeite, pode este ano custar 52,83 euros, mais 6,46 euros (mais 14%) do que a 21 de dezembro de 2022 e mais 2,05 euros (mais 4%) do que a 20 de dezembro de 2023.
Os dados são da DECO PROteste e revelam que, embora este cabaz esteja mais caro do que em 2023, a aproximação ao Natal não está a provocar uma subida nos preços. Na última semana, entre 4 e 11 de dezembro, esta cesta ficou 6 cêntimos (menos 0,11%) mais barata, e o preço de produtos como o bacalhau ou o azeite virgem extra, que representam uma grande fatia da conta do supermercado, desceu ligeiramente.
A organização de defesa do consumidor alerta, contudo, que o peso dos produtos da ceia de Natal na fatura de supermercado pode ser ainda mais expressivo. Nas contas do preço total deste cabaz foram considerados apenas uma unidade de cada produto ou um quilo, no caso dos produtos vendidos a peso (bacalhau, perna de peru, batata, couve e abacaxi).
A 11 de dezembro, oito dos 16 produtos desta cesta viram os seus preços descer. É o caso do bacalhau, que, na última semana, passou a custar menos 43 cêntimos por quilo (menos 3%) e custa agora 13,95 euros por quilo. O azeite virgem extra, por sua vez, viu o seu preço descer 7 cêntimos (menos 1%) e passou a custar 9,49 euros.
Além destes, na última semana, desceram também os preços de produtos como o abacaxi, o leite meio-gordo, o chocolate para culinária, a couve, o óleo alimentar e os ovos.
Houve, no entanto, também várias subidas. Entre 4 e 11 de dezembro, os produtos com o maior aumento percentual foram: o vinho tinto. Este produto subiu para 4,81 euros, mais 31 cêntimos (mais 7%) do que há uma semana; a batata-vermelha. Um quilo custa agora 1,36 euros, mais 9 cêntimos (mais 7%) do que na semana passada; e o arroz carolino. Uma embalagem deste produto custa 1,88 euros, mais 8 cêntimos (mais 4%) do que há uma semana.
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Com DECOProteste
