Na Alemanha e em Itália, aumentou mais de 30% e, em França, o preço da manteiga aumentou mais de 40% e em França 25% nos últimos meses, obrigando alguns pasteleiros a fazer os famosos croissants com margarina de forma a tentar reduzir os custos. Portugal não escapa a estes valores recorde: segundo José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura, no sector dos lacticínios, é a manteiga que mais tem subido de preço, mas não tanto como no resto da Europa.
Esta subida regista-se também em outros produtos lácteos, com o preço a aumentar logo à saída de fábrica.
Em território francês e não só, a única solução para os pasteleiros passa por aumentar o preço de venda dos croissants e bolos. Ou seja, é o consumidor final que tem de pagar.
A situação é tão grave em alguns países que o Governo da Polónia, por exemplo, decidiu intervir e lançou um concurso público para a venda de mil toneladas de manteiga, das reservas estratégicas do país. O objectivo é tentar estabilizar o preço ainda antes do Natal.
E PORTUGAL?
Já em Portugal, os dados oficiais de um gabinete do ministro da Agricultara, José Manuel Fernandes, que analisa os mercados agrícolas mostram que em Portugal, no sector dos lacticínios, é a manteiga que mais tem subido de preço.
À saída de fábrica, o valor de 100 quilos aumentou 26% desde o início do ano e passou de 563 euros, em Janeiro, para 711 no final do mês passado. Facto que uma associação do sector explica com a maior procura a nível internacional.
No queijo flamengo, o preço também tem vindo a subir à saída de fábrica, ainda que de forma bem menos significativa. De Janeiro a Novembro, por cada 100 quilos aumentou quase 10 euros, mas estes aumentos, segundo a mesma associação, não têm afectado os consumidores.
Quanto ao leite, o preço tem estado estável e a ser vendido pelos produtores, em média, a 45 cêntimos por litro.
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