A XIII Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde encerrou esta sexta-feira, com um registo recorde de adesão de artistas e visitas do público, segundo os dados da Câmara Municipal.
“A exposição contou com a exibição de 102 obras de 74 artistas nacionais e internacionais, oferecendo uma plataforma única para jovens talentos mostrarem a sua criatividade e inovação no mundo da arte contemporânea”, refere a autarquia.
Segundo o município, ao longo dos 27 dias de exposição, “mais de 700 pessoas passaram pelo Centro de Ciências Gastronómicas de Vila Verde, incluindo artistas de diferentes pontos do país, estudantes e professores ligados às artes, assim como instituições de ensino e sociais, para apreciar”.
“Com o Plano Nacional de Artes como um dos parceiros charneira, o evento beneficiou da participação ativa de artistas e público, no âmbito de um programa extremamente rico e que consolida a Bienal como evento fundamental para a promoção da arte jovem e para a reflexão sobre o futuro da criação artística”, realça a Câmara de Vila verde, para quem a Bienal Internacional de Arte Jovem “é um marco cultural de referência”.
Nesta edição, foi dada especial atenção aos valores da liberdade e da democracia, numa ligação efetiva à comemoração do cinquentenário da Revolução de Abril.
Na exposição estiveram 102 obras de diferentes modalidades, como pintura, escultura, técnica mista, desenho, vídeo e fotografia, da autoria de jovens portugueses e de países como França, Itália, Moldávia, Brasil e China.
Ao longo das últimas semanas, o evento foi dinamizado com diversas iniciativas que promoveram o diálogo entre arte e público. Entre os momentos mais marcantes da Bienal, destacaram-se as visitas guiadas que permitiram aos visitantes explorar as obras expostas com o acompanhamento de especialistas, além de workshops e conversas com profissionais da área.
Um dos workshops de destaque foi o “Artes, Escolas, Saídas Profissionais”, que contou com a coordenação de Sandra Palhares, da Universidade do Minho, e Suzana Leite, do Plano Nacional das Artes.
Outro momento importante foi a conversa com a jornalista e autora da biografia de Natália Correia, Filipa Martins, que falou sobre a vida e obra da escritora, moderada por Arnaldo Sousa. A autora partilhou detalhes do seu livro O Dever de Deslumbrar, proporcionando uma reflexão sobre o impacto da autora na cultura portuguesa.
Foram também apresentadas curtas-metragens de artistas residentes no âmbito do Plano Nacional das Artes (PNA) e o workshop Panos-VerdEmCena-Exploração Dramatúrgica, onde os participantes puderam explorar a peça Tulpa, de Mário Coelho, sempre sob orientação de João Ventura, artista residente da Bienal.