VILA VERDE (Negócios)

VILA VERDE (Negócios) -

Aí está o ‘Bairro Comercial Digital’ de Vila Verde, um projeto inovador que «combina o comércio tradicional com a tecnologia digital»

Vila Verde formalizou a apresentação do “Bairro Comercial Digital – Vila Verde + Digital”. O projeto envolve mais de uma centena e meia de espaços comerciais de 31 ruas do centro, com o objetivo de combinar o comércio tradicional com a tecnologia digital.

Numa perspetiva de modernizar os negócios locais e dar aos comerciantes as ferramentas digitais necessárias para melhorar o seu projeto, o Município de Vila Verde e a Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH) juntaram-se para criar o ‘Bairro Comercial Digital’.

Neste bairro reúnem-se serviços, lojas e negócios locais numa única plataforma. «O Bairro Comercial Digital vem, assim, complementar o comércio físico», vincam os promotores.

A ideia ficou clara, ao ser apresentada por Júlia Fernandes, presidente da Câmara, e José Manuel Lopes, presidente da AEHV.

Numa cerimónia nos Paços dos Concelho, foram apresentados os objetivos da plataforma, que passam pela sinergia entre o digital e tradicional. Os responsáveis da iniciativa garantem que este é «o futuro» do comércio.

«O setor comercial foi um dos mais afetados com as medidas de prevenção da COVID-19, pelo que é preciso um mecanismo que dê mais força ao comércio local», apontou Manuel Lopes, vice-presidente da autarquia vilaverdense, na sua intervenção.

Falando em começos, Vera Guedes, da Consultoria Guedes Corrente, um dos parceiros do projeto, sublinha que o caminho começou já em 2022 e, agora, há o «desafio» de, em setembro ano ano presente, estar completamente implementado.

«Fomos um dos bairros aprovados, num leque de mais de 160 candidaturas», celebra. Ao todo, no território, há 95 bairros digitais, mas Vila Verde garante que se vai «diferenciar».

Numa cerimónia nos Paços dos Concelho, foram ainda apresentados os objetivos da plataforma, que passam pela sinergia entre o digital e tradicional.

Os responsáveis da iniciativa garantem que este é «o futuro» do comércio.

O momento contou com uma sala preenchida por representantes de instituições, empresários e comerciantes do Município.

Ferramentas para os comerciantes e comodidade para os consumidores

Para os comerciantes, a plataforma vem garantir mais visibilidade com presença online de cada loja ou serviço, permitindo atingir clientes que, de outra forma, não conheceriam o negócio.

Serão, ainda, fornecidas ferramentas de marketing digital para a possibilidade de criar campanhas direcionadas, fidelizar clientes e oferecer promoções exclusivas.

Outro princípio da plataforma é a simplicidade de gestão, com sistemas integrados para gerir encomendas, pagamentos e inventário.

Já para os consumidores, o ‘Bairro Digital’ traz comodidade, com possibilidade de encomendar produtos ou serviços de forma rápida e simples, a partir de qualquer lugar.

Além disso, ao usarem a plataforma, apoiam o comércio local, contribuindo para a economia da sua comunidade. E, ainda, há garantia de diversidade, com acesso a uma vasta gama de produtos e serviços num único local digital.

Para fazer ligação entre as lojas e serviços do «bairro» e o consórcio, existe um Gestor de Bairro. No vilaverdense, será Paulo Gomes, que explicou melhor a ação do projeto.

«Vamos combinar o melhor do comércio tradicional com as potencialidades das tecnologias. Vamos modernizar, implementar estratégias, capacitar e dar formação», referiu. Estão previstas cerca de 60 ações de formação até setembro.

A ação estará centrada na Av. Dr. Bernardo Brito Ferreira, onde está a sede da AEVH. Associados e «alocados» já estão cerca de 120 lojas e serviços e a equipa do projeto anda «de porta em porta» a reunir o máximo possível.

«Nestas 31 ruas, nestes quilómetros, só queremos uma coisa: ajudar a que vocês tenham melhores rendimentos e que aumentem o volume de negócios», apontou a Presidente de Câmara, Júlia Fernandes.

‘Bairro’ vem inovar a experiência de venda e consumo

Os objetivos da plataforma foram apresentados pelos criadores. O «Bairro Digital» vem criar um marketplace e uma app móvel para a promoção dos serviços. Vai ser implementada uma estratégia de marketing para apoiar a digitalização das empresas e capacitar os comerciantes e prestadores de serviços. Desta forma, proporciona-se a acessibilidade e inclusão de todos os visitantes.

Para isso, já estão definidos os planos estratégicos, como promover a experiência digital do consumo, reforçar a atratividade do Bairro com mais proximidade e fidelização, modernizar os processos de gestão e apoiar na conceção e acompanhamento de cada projeto de loja ou serviço.

José Manuel Lopes, presidente da AEVH, resume o grande objetivo. «É uma oportunidade única porque esta é a realidade, o digital é o que temos, cada vez mais. Temos de nos adaptar», diz.

«O que nós queremos que o comércio local seja é que percebam que este comércio também pode estar à distância de um clique», refere.

Símbolo da marca reúne todos os seus princípios

Paulo Gomes, Gestor do Bairro, apresentou o símbolo, aquela que será a cara comum a todos os que fizerem parte deste bairro digital.

«É uma sacola com quadro ícones identificativos do bairro», começa. «As ondas representam ligação com o rio Cávado e Homem, a fluidez, p movimento e a vida», aponta.

Há, ainda, «uma folha, num compromisso com a sustentabilidade», acrescenta e um @, uma referência ao digital. Por fim, «mas não menos importante», um coração. «O símbolo de Vila Verde», termina.

Júlia Fernandes pede, por fim, que os comerciantes «digam sim» e se juntem. «Este projeto está avaliado em cerca de 650 mil euros, financiado a 100% pelo PRR, vai fazer toda a diferença», termina.

ovilaverdense@gmail.com

Partilhe este artigo no Facebook
Twitter
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE