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Pescada aumenta quase 2 euros numa semana e já custa mais de 14 euros

O preço da pescada fresca aumentou quase dois euros por quilo na última semana. Esta variedade de peixe custa agora mais de 14 euros.

O cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste também está mais caro e desde a primeira semana do ano já aumentou praticamente quatro euros.

O valor é, de momento, 240 euros, numa variação de preço face aos períodos anteriores.

A análise é feita pela DECO PROteste que, semanalmente, acompanha o movimento dos preços do cabaz.

A última vez que o cabaz alimentar tinha estado tão caro tinha sido em janeiro de 2024, há um ano, logo após o fim da isenção de IVA nos bens alimentares.

O cabaz inclui carne (perú, frango), peixe (carapau, pescada), legumes (cebola, batata, cenoura), frutas (banana, maçã, laranja), laticínios (leite, queijo, manteiga) e produtos de mercearia (arroz, esparguete, açúcar, fiambre).

Desta forma, consegue-se um estudo abrangente das variações de preços dos alimentos diários dos portugueses.

MAIORES AUMENTOS

Entre 8 e 15 de janeiro de 2025, o cabaz aumentou 0,94 euros no preço do cabaz, o que se traduz numa subida de 0,39%. Comparando este valor ao início de janeiro, o aumento foi de 3,91€, uma subida de 1,66%.

No entanto, entre 17 de janeiro de 2024 e 15 de janeiro de 2025, o preço tem uma descida de 0,91€, no valor de 1,91%. Este dado aponta uma estabilização ou ligeira queda dos preços em relação ao ano passado.

Desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, que o mercado global tem sido influenciado, sendo que o cabaz aumentou, até hoje, 56,45€ – uma subida de 30,74%.

Comparando com o início de janeiro de 2022, o aumento é de 52,38€ (27,91%).

Nos produtos, destaca-se a pescada fresca, que subiu quase dois euros na última semana. Desde o início do ano, o produto já revela uma subida de preço de 22%, sendo.

O salmão também se destaca, sendo que o seu aumento no mesmo período é de 19%. Estes dados refletem as flutuações específicas no setor das pescas devido à sazonalidade, condições climáticas adversas ou alterações na oferta e procura.

ovilaverdense@gmail.com

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