O Centro Escolar de Vila Verde tem, desde o quarto ano de existência, a tradição de realizar um ‘Encontro de Reis’. Este ano, já na 13• edição, não foi exceção.
Pelas 10h30, pais, avós e familiares juntaram-se no ginásio da escola para ouvir as crianças a “cantar os reis”.
Adornados com coroas de papel, decoradas com diversas pinturas, feitas pelos mesmos, os alunos fizeram as delícias dos presentes.
Com instrumentos e as suas vozes, trouxeram músicas tradicionais e, até, algumas composições próprias.
Além de todos os alunos do Centro Escolar, atuou o Jardim de Infância da Loureira e, ainda, os professores e assistentes da escola.
O ginásio ficou preenchido para ver os meninos, muitos tocando instrumentos.
Um costume «enraizado» no Centro Escolar
Joaquim Cerqueira, o diretor da instituição, mostra-se satisfeito com mais uma edição. No cargo há 17 anos, desde a criação do centro, organiza esta “festa” há 13.
«É forma de manter uma tradição secular viva», aponta. E faz uma distinção: «isto é um cantar de Reis, que acontece, tradicionalmente, do dia de Reis até ao final de janeiro».
Não confundir com as «janeiras», sublinha, que se cantam «do final do ano até ao dia de Reis».
Destacando a importância desta diferença, por «se tratar da nossa cultura», refere o entusiasmo dos alunos e famílias.
«Vimos a massa humana que hoje aqui tínhamos dos pais e famílias, gostam e preservam as tradições», vinca.
Durante o dia de ontem, os alunos do quarto ano estiveram pelas ruas do centro de Vila Verde a cantar os Reis.
Como manda a tradição, «em que grupos se reuniam a cantar com um propósito», conta o diretor, as crianças estiveram a angariar fundos para a sua Visita de Estudo a Lisboa, a realizar de 25 a 26 de junho.
«Tanto nas casas comerciais como nas instituições e nas pessoas, houve muita receptividade», garante o diretor.
Por ser algo com «feedback sempre positivo», diz Joaquim Cerqueira, o desejo é que se mantenha.
«É para continuar», começa. «Para o ano não sei se estarei cá, mas como já é algo enraizado no Centro Escolar, acredito que se vai manter», conclui.
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