Janeiro ainda está a meio e, com ele, 2025, mas a mortalidade já está mais alta do que no período pandémico (2022 a 2023).
Desde o início do ano, segundo o “Correio da Manhã” e os dados do Portal Vigilância da Mortalidade, já se registaram 6.051 óbitos, menos 1.282 do que em 2024, mas mais 258 e 674 mortes do que anos referidos.
Em 2022 e 2023 houve, respetivamente, 129 e 334 óbitos relacionados com a Covid-19.
As mortes são causadas pelo frio, aumento dos casos de gripe e outras infeções respiratórias, bem como a descompensação de doenças crónicas, justificam os números.
As urgências hospitalares cheias, com mais de 16 mil episódios por dia, têm obrigado a planos de contingência e reforçar a capacidade de internamento. Cerca de 11% dos casos respondem por sintomas de infeção respiratória.
Em Lisboa, a Unidade Local de Saúde (ULS) São José adiou a atividade programada para responder ao aumento nas de doentes mais complexos.
A ULS São José já ativou os níveis II e III do Plano de Contingência.
«Já foram reconvertidas camas dos serviços de Cirurgia Geral e Ortopedia para acomodar doentes da Medicina no Hospital Curry Cabral, com consequente protelamento de alguma atividade programada. Um mecanismo utilizado sempre que necessário e que é avaliado diariamente», fez saber a ULS.
«Todas as medidas que visam aumentar a capacidade de resposta ao doente urgente têm sempre impacto, quer para os utentes quer para a instituição, razão pela qual foram tomadas medidas criteriosas (…) para mitigar eventuais consequências», sublinha a instituição.
Segundo a mesma fonte, o número de internamentos e transferências aumentou 4% em relação ao ano passado, em enfermarias e cuidados intensivos.
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