A campanha de segurança rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), pela GNR e pela PSP, registou um total de 28 mil infrações, das quais mais de 900 por uso do telemóvel.
Num comunicado divulgado esta terça-feira, que serve de balanço da campanha, as forças de segurança referem que, entre os dias 14 e 20 de janeiro, abordaram 70,9 mil veículos.
Das infrações registadas, 954 são relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução. Destas, 937 registaram-se no continente e 17 nas Regiões Autónomas, tendo sido 707 detetadas pela GNR e 247 pela PSP.
A campanha tinha como objetivo “alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução”.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025, a campanha foi realizada em simultâneo com as operações de fiscalização da GNR e pela PSP, na Batalha, Braga (duas ações), Leiria e no Seixal. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
NOVE MORTOS
Durante esta campanha, registaram-se 2.560 acidentes, de que resultaram nove vítimas mortais, 34 feridos graves e 715 feridos leves.
Relativamente ao mesmo período de 2024, verificaram-se menos 198 acidentes, mais três vítimas mortais, menos nove feridos graves e menos 23 feridos leves.
Das nove vítimas mortais, sete são do género masculino e duas do género feminino. Tinham idades compreendidas entre os 18 e os 66 anos.
Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Aveiro (1), Beja (1), Braga (2), Bragança (1), Coimbra (2), Évora (1) e Porto (1).
Estes acidentes consistiram em quatro colisões (que envolveram três veículos ligeiros, dois veículos pesados, dois motociclos e um velocípede), três despistes (que envolveram um veículo ligeiro, um motociclo e um velocípede) e dois atropelamentos (que envolveram dois veículos ligeiros).