AUTÁRQUICAS

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PSD homologa candidaturas de João Rodrigues a Braga e Ricardo Araújo a Guimarães

Os nomes de João Rodrigues e de Ricardo Araújo foram homologados pela Comissão Política Nacional do PSD como candidatos à liderança das câmaras municipais nas autárquicas deste ano, respectivamente por Braga e Guimarães. A deputada Emília Cerqueira é a candidata por Paredes de Coura.

João Rodrigues é vereador pela coligação Juntos por Braga, onde Ricardo Rio atingiu a limitação de mandatos, e Ricardo Araújo, igualmente vereador, é presidente da concelhia social-democrata vimaranense.

O anúncio foi feito pelo coordenador autárquico do PSD, esta terça-feira à noite, a meio do Conselho Nacional do PSD, que foi antecedido de uma reunião da Comissão Política Nacional, órgão que tem a competência estatutária para homologar as candidaturas aprovadas pelas distritais e propostas pelas concelhias.

“Trata-se de um processo que nós vamos realizar até ao final do primeiro trimestre, como já começámos há cerca de dois anos (…) Temos hoje condições para dizer que mais de 90% dos candidatos estão hoje escolhidos, embora não estejam aprovados, por mera questão de procedimento estatutário”, afirmou Pedro Alves.

Entre os candidatos aprovados, contam-se três das 18 capitais de distrito: em Braga, João Rodrigues; em Santarém, recandidata-se o actual presidente da Câmara João Teixeira Leite; e, em Évora, o presidente da concelhia Henrique Sim-Sim.

Foi também aprovado o candidato à Câmara de Cascais, o actual vice-presidente do executivo de Carlos Carreiras e líder da concelhia Nuno Piteira Lopes, bem como o de Loures, o vereador Nélson Baptista.

Entre as quatro dezenas de candidatos aprovados, conta-se, além do líder da concelhia Ricardo Araújo Guimarães, a Estremoz a deputada Sónia Ramos, a Santo Tirso o líder da concelhia Ricardo Pereira e a Paredes de Coura a deputada Emília Cerqueira.

Sobre eventuais coligações autárquicas, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, afirmou perante os conselheiros nacionais que o parceiro natural continuará a ser o CDS e admitiu algumas alianças com a Iniciativa Liberal.

Já em relação ao Chega, repetiu a frase que tem sido utilizada pelo Montenegro quanto a alianças com o partido liderado por André Ventura: “Não é não”.

Aos jornalistas, Pedro Alves salientou que as orientações estratégicas já aprovadas pela direcção abrem a porta não apenas a candidaturas com outros partidos, mas também ao apoio a movimentos de cidadãos.

No documento de orientação estratégica para as autárquicas aprovado pela Comissão Política Nacional em Dezembro passado, define-se que todos os candidatos autárquicos devem estar homologados pela direcção até final de Março.

O mesmo documento abre a porta ao apoio de candidaturas independentes por parte do PSD e, nas capitais de distrito e municípios com mais de cem mil eleitores, fixa uma “concertação prévia obrigatória” entre estruturas locais e direcção nacional.

O PSD já definiu como objectivo tornar-se “a força política mais representativa do país” nas eleições que decorrerão em Setembro/Outubro de 2025, meta que foi repetido pelo presidente do partido, Luís Montenegro, no Conselho Nacional de terça-feira.

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