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Ministério Público investiga manifestações dos sapadores

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, esta quinta-feira, que foram instaurados inquéritos às manifestações de 2 de Outubro e 03 de Dezembro que seguem no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.

A Lusa, que avançou a notícia, recorda que nos dois protestos foram utilizados ilegalmente petardos e na primeira foi ocupada a escadaria da Assembleia da República.

As duas manifestações foram participadas ao Ministério Público (MP) pela PSP, que considera que a manifestação de 2 de Outubro violou um conjunto de regras como a ocupação da escadaria do parlamento durante três horas, uma vez que se tratou da “invasão de um espaço limitado”, além da realização de protestos não autorizados.

No início de Dezembro, na sequência da manifestação de dia 3, o executivo suspendeu as negociações com os bombeiros sapadores, acusando-os de estarem a fazer pressão ilegítima, com um protesto que incluiu petardos, tochas e fumos junto à sede do Governo. Segundo a PSP, esta segunda manifestação não foi comunicada às autoridades e foram utilizados ilegalmente artigos de pirotecnia.

Os bombeiros sapadores realizaram três manifestações desde Outubro com rebentamento de petardos e lançamento de tochas, além de uma ocupação da escadaria da Assembleia da República.

Os bombeiros sapadores exigiam a valorização da carreira, que diziam não ser revista há mais de 20 anos, e o aumento de subsídios como o de risco, tendo na semana passada seis associações sindicais chegado a acordo com o Governo sobre aumentos salariais e criação do suplemento de risco.

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