Tratou-se de crime o caso do corpo de uma mulher encontrado carbonizado, no passado domingo, no interior de um restaurante indiano, na Amadora. Sabe-se, agora, que foi assassinada pelo ex-companheiro que, depois, chegou fogo ao corpo para tentar desfazer-se das provas do crime.
A informação é avançada pelo Jornal de Notícias que conversou com o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, Mário Conde.
O comandante aponta que os bombeiros foram acionados, pelas 21h30 para uma abertura na porta do restaurante indiano.
No interior, localizaram o corpo de uma mulher, caído nas escadas. A vítima era empregada de limpeza no estabelecimento.
«Tinha queimaduras de terceiro grau e hematomas», referiu. Foi declarado o óbito no local.
Através das marcas no corpo, a Polícia Judiciária (PJ) iniciou uma investigação e, com a autópsia, ficou confirmado que a vítima, de 40 anos, teria sido assassinada.
«Após notificação do aparecimento do cadáver da vítima, a Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, desenvolveu diligências investigatórias que permitiram a identificação do agressor, bem como a sua localização e detenção fora de flagrante delito, face ao acervo probatório entretanto obtido», afirma a PJ.
O criminoso é apontado como um homem de 45 anos, ex-companheiro, que terá agido por ciúmes, depois de a relação ter terminado, semanas antes do crime.
O homem vai hoje ao Tribunal de Amadora.
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