Rosa Mota, a campeã olímpica, já saiu do hospital, depois de ter sido operada a uma «dissecção da aorta», uma situação potencialmente grave que caba de ser ultrapassada. A atleta esclarece que nunca esteve com prognóstico reservado ou a entre a vida e a morte, em nota enviada às redações.
«Já tive alta hospitalar e vou começar lenta, mas progressivamente, a tentar normalizar a minha saúde», refere, citada pela SIC Notícias.
Rosa Mota, natural do Porto, foi campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, após ter sido bronze em Los Angeles, em 1984. Do seu palmarés constam ainda três títulos europeus (1982, 1986 e 1990) e um mundial (1987).
Ainda é a recordista nacional da maratona, com o registo de 02.23,29 horas, marca conseguida em Chicago em 1985. Nos últimos anos, Rosa Mota reapareceu ao mais alto nível e venceu várias provas de veteranos, tendo estabelecido em Barcelona, em 2024, o recorde do mundo da meia-maratona (1:24.27 horas), para o escalão dos 65 aos 69 anos.
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