Depois de quatro horas de discussão e uma interrupção dos trabalhos requerida, a título potestativo, pelo centrista Paulo Núncio do CDS-PP, a moção de confiança foi rejeita, com os votos contra do PS, Chega, Livre, BE, PCP e PAN.
Apesar de e ‘negociações” e golpes de teatro, não houve surpresas. O país vai a eleições.
Antes do regresso aos trabalhos, o ministro Pedro Duarte fez uma declaração ao país, garantindo que o “Governo fez tudo o que podia para evitar uma crise”.
É com “tristeza”que acusa o PS de estar “empenhado” na crise política. Fala numa “proposta construtiva” para salvar o país de uma crise política.
No intervalo de tempo, sugeriram um novo prazo e tentaram obter contraproposta. Sem resposta, o PSD apontou para Maio. O Governo teve “recusa liminar”.
O PS parece estar “fortemente empenhado” em que o país “mergulhe numa crise política”, considera.
Esta, que foi a terceira moção apresentada na Assembleia da República, acabou por ditar a queda do Executivo, que esteve apenas um ano e um dia em funções.
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