BRAGA

BRAGA -

Braga recebe Secretário da Cultura para marcar Dia Mundial do Teatro

Assinala-se, esta quinta-feira, dia 27 de março, o Dia Mundial do Teatro. Para assinalar a data, a Companhia de Teatro de Braga (CTB) vai receber o Secretário de Estado da Cultura, Alberto Santos.

Pelas 14h30, a CTB recebe o Secretário de Estado da Cultura, Alberto Santos, para uma conversa sobre a atividade do sector e da CTB, nestes seus 45 anos.

Alberto Santos vai, ainda, assistir a um ensaio de “Traições” de Harold Pinter, que estreia no próximo dia 15 na Sala Principal do Theatro Circo pela CTB.

Pelas 18h00, o diretor da CTB, Rui Madeira, estará em entrevista à Rádio Sintoniza*te da Universidade Católica de Braga.

Para a ocasião da data, o CTB deixa «um testemunho de alguém que entende o Teatro, como uma arte comprometida com a Vida e a realidade e que, para nós CTB é a nossa verdadeira Mensagem deste Dia», aponta a companhia, em comunicado. O texto é da autoria de Oleksandr Knyha, diretor do Teatro Nacional M. Kulisha, da Região de Kershon, da Ucrânia.

O texto pode ser lido em baixo, na integra:

«Depois de visitar a capital e outras cidades onde nossos espectáculos são apresentados, sinto, muitas vezes algum desconforto. Afinal de contas, trabalhamos em espaços maravilhosos em teatros prósperos, e como posso explicar a todos, os quebra-cabeças, por vezes inesperados, que temos para financiar e produzir peças, ali, no nosso teatro. E se a cenografia, na cave, em que trabalhamos parece decente, então instalada no palco de outro teatro irrita-me. Mesmo ao seu lado, no grande palco do famoso teatro, há uma peça cuja produção, custou um milhão; há máquinas robóticas em movimento, e aqui, está uma mesa velha e cabides dos anos 60. E, por outro lado, sei exatamente, ao longo de muitos anos de trabalho no teatro, que muitas vezes, isso não é o principal nem definitivo, no nosso caso. A verdadeira emoção do público vem da presença informal ao vivo do ator no palco, da verdade do texto, da energia ao vivo irradiada pelo artista. Não reclamo das condições em que tenho que trabalhar, porque eu e a minha equipa fizemos a nossa escolha – estar numa situação difícil na minha cidade natal, com o meu amado público, que ao longo dos anos se apaixonou pelo seu Teatro. Então vamos trabalhar apesar de tudo, fazendo o possível e necessário para vencer. Mantemos a nossa frente artística e sonhamos com grandes estreias em Kherson livre».

ovilaverdense@gmail.com

Partilhe este artigo no Facebook
Twitter
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE