DJ Beka, a brasileira Rebeka Episcopo, está em prisão preventiva, depois do interrogatório judicial no Tribunal de Lisboa, esta segunda-feira. Está acusada de crime de lenocínio.
A mulher e um polícia de baixa eram os responsáveis por uma rede de prostituição de luxo. O agente e outra sócia da DJ também estão em prisão preventiva, estando o polícia, ainda, acusado de burla tributária.
Na operação, foram libertadas três mulheres brasileiras, envolvidas no esquema, mas em menor relevo, nos spas de Cascais e Lisboa. No entanto, estão proibidas de sair de Portugal e de se contactarem.
Rebeka Episcopo tinha, em Cascais e Lisboa, dois espaços Nuro Spa. No website, os estabelecimentos são descritos como sítios «para desconectar do dia a dia e emergir em uma experiência de sensualidade e auto-descobrimento». «Nosso objetivo é servir aos nossos clientes com a filosofia e arte do Tantra, que é uma filosofia comportamental de princípios matriarcais e sensoriais», diz ainda.
No entanto, no decorrer de uma investigação da PSP que levou dois anos, foi descoberta uma rede de prostituição que ali operava, liderada por DJ Beka.
A suspeita é de que a mesma recrutava mulheres do Brasil.
Beka contava com o apoio de uma sócia brasileira, bem como um agende de PSP, de baixa. Ambos estão detidos também.
A operação, chamada de “Last Massage”, levou à apreensão, pela PSP, de mais de 107 mil euros em dinheiro, dois cheques bancários, de cinco mil euros cada um, dois cartões bancários e cinco terminais de pagamento multibanco.
Ainda, foram, apreendidas três armas de fogo, dezenas de munições e nove latas de gás pimenta.
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