Na Sé de Braga, diante do altar que há séculos acolhe o clamor e a fé do povo bracarense, foi colocada uma fotografia do Papa Francisco — agora falecido — como sinal visível de gratidão, de homenagem e de encontro com aquele que foi Pastor universal da Igreja.
A imagem, ladeada por flores e colocada junto ao ambão, torna-se ícone de uma despedida vivida à luz da fé, numa expressão de comunhão com o sucessor de Pedro que, em vida, tocou o mundo com gestos de simplicidade, ternura e coragem.
A morte do Papa Francisco, ocorrida em pleno Tempo Pascal, adquire uma densidade teológica e espiritual profunda.
O anúncio cristão da Ressurreição ilumina este momento de luto com a certeza de que a vida não termina, mas se transforma. Francisco, que tantas vezes falou da “alegria do Evangelho” e da esperança que não desilude, entra agora na Páscoa eterna, onde o Bom Pastor o acolhe e recompensa.
“O Papa Francisco ensinou-nos a viver com ternura, a cuidar dos pobres e da criação, a não ter medo da misericórdia. Agradecemos a Deus o dom da sua vida e do seu pontificado, com a certeza de que permanece connosco na comunhão dos santos”, afirmou D. José Cordeiro, arcebispo metropolita de Braga.
Neste espírito de fé e comunhão, convida-se todos a participarem, esta quarta-feira, dia 23 de abril, pelas 18h30, na Sé de Braga, na Missa presidida por D. José Cordeiro, como momento de oração pelo Papa Francisco. Uma celebração que será expressão de gratidão e de confiança: quem viveu para Cristo, vive com Ele para sempre.
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