Os pais de Manuel Gonçalves, o ‘Manu’, avançaram com uma queixa-crime contra a Associação Académica da Universidade do Minho, o gerente do Bar Académico e um segurança do local. Alegam omissão de auxílio acreditando que tinham a obrigação de zelar pelo filho, que morreu esfaqueado a 22 de abril à porta do bar, em Braga.
A queixa foi apresentada há dias, avança o Jornal de Notícias. Os pais criticam a «conduta negligente» da associação estudantil, responsável pelo Bar Académico e pela escolha dos colaboradores do estabelecimento, por ter permitido a entrada de pessoas perigosas no local, como o arguido pelo homicídio de ‘Manu’.
Na queixa apresentada no Ministério Público, os pais do jovem de Braga alegam a falta de vigilância com o facto de ter sido entregue, a uma rapariga de 15 anos, uma garrafa com uma substância ilícita apelidada de “Boa noite, Cinderela”.
Os pais queixam-se ainda de que ‘Manu’ pediu ajuda ao segurança do bar, que disse que nada podia fazer porque o grupo era amigo do gerente.
Manuel Gonçalves, o ‘Manu’, foi assassinado à facada a 22 de abril à porta do Bar Académico, em Gualtar, Braga. O suspeito, Mateus Machado, já foi detido.
O Bar Académico foi encerrado após o homicídio e só deverá abrir com a condição de apenas permitir a entrada a estudantes da universidade.
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