Um restaurante fechado, que servia de alojamento ilegal foi, esta quarta-feira, desmantelado pela Polícia Municipal na freguesia de Arroios, em Lisboa. O local continha cerca de 30 camas, para alojar imigrantes indostânicos. A denúncia foi feita por moradores.
As autoridades detectaram 30 camas, bicicletas e botijas de gás no espaço que, além de não estar licenciado como residência, não tinha condições.
«A intervenção da Junta de Freguesia ocorreu após a denúncia de vários moradores que indicaram a existência de movimentações estranhas de pessoas, o que colocava em causa a saúde pública e a segurança», diz a presidente da Junta de Arroios, Madalena Natividade, ao Correio da Manhã.
«A existência de 30 camas indicou a possibilidade de estarem a morar no local 30 pessoas», apontou ainda. Segundo a mesma, a ação contou com quatro funcionários da junta e três agentes da Polícia Municipal.
«Defendemos a segurança de todos na freguesia e procuramos combater dentro das nossas competências a existência de situações ilegais», aponta a autarca que se queixa, ainda, de já ter sido alvo de ameaças verbais e ter tido o seu carro danificado.
A mesma diz que, na freguesia, quer «uma imigração com rigor e humanidade no acolhimento», dizendo que é contra «a existência de máfias organizadas, falsos atestados de residência, habitações superlotadas e comércio de fachada», vinca.
A população refere que cada imigrante pagava de 10 a 20 euros para dormir no local.
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Com Correio da Manhã