REGIÃO

REGIÃO -

Núcleo Antifascista denuncia “bárbara” agressão por parte de neonazi em Guimarães

O Núcleo Antifascista de Guimarães denunciou uma “bárbara” agressão por parte do “líder da célula de Guimarães dos neonazis do Grupo 1143” a um militante antifascista, em plena via pública, tendo o caso sido participado à PSP.

Em comunicado, o núcleo refere que este foi “mais um crime cometido pela extrema-direita neonazi” e que ocorreu pelas 17h30 de sábado, na Rua da Rainha Dona Maria II, em Guimarães, quando “João Peixoto, líder da célula local dos neonazis do Grupo 1143, agrediu barbaramente o antifascista Ricardo Ruão Pires”.

“A PSP foi chamada ao local e tomou conta da ocorrência. A vítima está estável, porém, foi transportada para o hospital de ambulância”, acrescenta, sublinhando que “João Peixoto, agressor neonazi, tem já várias queixas apresentadas e é conhecido em Guimarães por ter sido candidato do partido Chega à Junta de Freguesia de Selho S. Lourenço e Gominhães”.

Segundo o Núcleo Antifascista de Guimarães, “esta não é a primeira vez que o líder neonazi local comete crimes ou agride publicamente”. “Efetivamente, ainda no passado dia 25 de abril, em Lisboa, foi um dos agressores de manifestantes antifascistas. Mais ainda, a 29 de setembro de 2024, João Peixoto esteve envolvido em agressões na manifestação do partido Chega, tal como comprova foto do Observador”, salienta.

AUTOCOLANTES NAS PORTAS DE CASA

O comunicado refere também que “nem é a primeira vez que João Peixoto comete crimes contra Ricardo Ruão Pires”. “Em agosto, durante dias seguidos, deslocou-se a casa da vítima para colar autocolantes neonazis nas suas portas, tal como os nazis marcavam as casas dos judeus. Mais ainda, na altura, João Peixoto realizou vídeos de incentivo ao ódio e à discriminação para com pessoas de origem e religião diferentes, publicando a localização dos seus estabelecimentos”, denuncia o Núcleo Antifascista de Guimarães.

O texto termina com uma interpelação ao primeiro-ministro, Luís Montenegro. “Com toda a escalada de violência política que tem lugar no seu mandato, o que é preciso acontecer para tomar uma posição e medidas concretas contra estes episódios de violência e discurso de ódio que tomou conta da nossa sociedade?”, questiona a estrutura antifascista.

Partilhe este artigo no Facebook
Twitter
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE